Livros do Selo

Matriciamento em saúde mental: grupo, escuta e cuidado

Nesta jornada investigativa, ancorada na psicanálise, a autora convida o leitor a realizar um mergulho profundo e sensível no dispositivo do matriciamento. A partir dos registros de seu olhar-escuta, desvela o que está além da superfície do grupo, iluminando as sutilezas do cotidiano das equipes. Em adição ao arcabouço teórico que ampara os capítulos, a narrativa se constrói, se revela e se envolve com a prática e vivência da autora, em uma fusão harmônica que fornece elementos para dar vivacidade a leitura, rica em detalhes e que transmitem a sensação de presença naquele espaço, pulsante e real. A coletânea de retratos e fragmentos do cotidiano que foram capturados pela autora durante a observação do matriciamento revelam que, para além dos entraves, contradições e da genuína aposta na construção de um saber, este encontro pode também se caracterizar enquanto um espaço singular de cuidado para a circulação de afetos, sentimentos e pensamentos que atravessam o grupo junto com a tarefa, abrindo caminhos para processos de elaboração psíquica. Diante destas pistas, o livro “Matriciamento em Saúde Mental: grupo, escuta e cuidado” se entrega à potência da dimensão clínica tecida no dispositivo do matriciamento e faz um auspicioso chamamento para tais reflexões. Letícia Yamawaka de Almeida
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Uma introdução psicanalítica ao trabalho com grupos em instituições

Reuniram-se vários fatores para tornar o livro de Pablo Castanho Uma introdução psicanalítica ao trabalho com grupos em instituições uma novidade benvinda na biblioteca brasileira de psicanálise. O tema é de interesse e oportuno: há um interesse multifacetado que inclui, evidentemente, psicanalistas, mas também outros profissionais da saúde mental, da educação e do trabalho em grupo em instituições; é oportuno, pois trata da potência do pensamento psicanalítico em áreas muito mais amplas que os enquadres clínicos padrão em que a psicanálise é exercida. Sem desprezar o valor terapêutico da psicanálise clínica, não é exagero afirmar que o futuro desta disciplina depende largamente do que ela pode oferecer nestas áreas de interface, como a focalizada por Pablo Castanho [...].  (Luis Claudio Figueiredo) Pablo Castanho faz um trabalho muito interessante ao articular a Escola Francesa de Grupos com a obra de Enrique Pichon Riviére. O texto traz aquilo que é o mais importante na obra desse grande autor latino-americano: como ele, através da centralidade do conceito de tarefa, coloca a psicanálise no mundo das mais diferentes instituições públicas, privadas e do terceiro setor, criando uma clínica que circula com muita facilidade entre o consultório e a cidade. Isso é possível, como nos coloca Pablo Castanho com muita precisão, quando entendemos que o aspecto central da transferência se dá com e na tarefa, que pode ser a análise individual, grupal, a pesquisa psicanalítica, a capacitação de equipes, o desenvolvimento de projetos, enfim, o que temos hoje em nosso mundo contemporâneo. Penso que esse é o lugar do psicanalista. (Jorge Broide)
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